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Os pilares da Reforma Protestante 4

  • Categoria: Conectados com Deus
  • Data: 09/09/2021

Infelizmente no mundo pós-moderno, onde o relativismo cresce em proporções alarmantes, em detrimento de um claro “assim diz o Senhor”, faz-se necessário reavivar em nossa memória os princípios que abalaram e transformaram o mundo, especialmente agora, quando tantas forças tentam subvertê-los e neutralizá-los. Os cinco pilares sobre os quais foi construído e se mantém o edifício da Reforma Protestante são também conhecidos como “Os Cinco Solas”: Sola Scriptura (Somente a Escritura); Sola Fide (Somente por meio da fé); Solus Christus (Somente por meio de Cristo); Sola Gratia (Somente por meio da Graça); e Soli Deo Gloria (Glória somente a Deus). Iremos a cada semana refletir sobre esses cinco pilares.

Solus Christus (Somente Cristo)

Com a eliminação das Escrituras, a igreja Católica tratou de substituir a fé pelas obras, o perdão pela compra das indulgências, a salvação pelos sacramentos, os meios divinos de salvação pelos sacerdotes, e Cristo pelo papa — “O Vigário de Cristo”. O povo foi ensinado que a Igreja Católica era a única escolha de salvação. Assim, ser excomungado equivalia a receber uma passagem só de ida para o inferno, enquanto que a comunhão e o perdão da igreja, especialmente do papa, era o mesmo que ter uma passagem direta para o Céu.

Quando Lutero visitou Roma, viu a iniquidade entre todas as classes do sacerdócio, a libertinagem dos monges, o que o levou a repensar suas crenças sobre a autoridade da igreja, especialmente do papa como o vigário de Cristo. Ao ser perseguido por combater os abusos da igreja, não demorou muito para Lutero concluir que o papa fosse o próprio anticristo: “Estou lendo”, escreveu ele, “os decretos dos pontífices, e [...] não sei se o papa é o próprio anticristo ou seu apóstolo, tal é a maneira com que Cristo é representado falsamente neles, e crucificado.” – D’Aubigné.

Os reformadores entenderam que a justificação é somente pela fé, a salvação somente pela graça e somente por Cristo. Como os apóstolos de Cristo, eles entenderam que “não há salvação em nenhum outro” (Atos 4:12). Os reformadores reafirmaram o conceito bíblico de justificação por substituição e transferência. O pecador é condenado à morte eterna por sua natureza humana pecaminosa e por seus próprios pecados. Cristo toma sobre Si a natureza humana e vive uma vida impecável, de perfeita obediência à Lei de Deus. Por imputação [transferência] Cristo recebe os pecados da humanidade. Assim, a ira de Deus, que deveria cair sobre o pecador, cai sobre Ele, e a vida eterna a que tinha direito é outorgada ao pecador.

Dessa forma, na teologia bíblica apenas a vida, a morte e a ressurreição vicárias de Cristo podem ser as únicas causas de salvação, em contraste com a teologia humanista católica, que defendia a salvação como o resultado da justiça divina infundida no coração do crente. O artigo terceiro da Confissão Luterana de Augsburgo, referente a Jesus como o Filho de Deus, diz: “Ensina-se, além disso, que Deus Filho se fez homem, nascido da Virgem Maria, e que as duas naturezas, a divina e a humana, inseparavelmente unidas em uma única pessoa, são uma só em Cristo, que é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, que verdadeiramente nasceu, padeceu, foi crucificado, morreu e foi sepultado, a fim de ser oferta não só pelo pecado hereditário, mas ainda por todos os outros pecados, e para aplacar a ira de Deus. Ensina-se, além disso, que o mesmo Cristo [...] subiu ao Céu [...] para dominar eternamente sobre todas as criaturas e [...] santificar, [...] e consolar, pelo Espírito Santo, a quantos nEle creem [...]. Também se ensina que o mesmo Cristo Senhor [...] no fim virá visivelmente, para julgar os vivos e os mortos.”

Esse é outro princípio fundamental defendido pelos reformadores. Segundo a Carta aos Hebreus, Cristo é sacerdote de uma ordem superior, a ordem de Melquisedeque. Mais do que isso, nEle estão combinadas as funções de sacerdote e vítima, devido a eficácia do seu sacrifício salvador na cruz, tornando-se o único Mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5). Portanto, esse princípio não atribui nenhum poder salvador aos crentes, mas sim acesso ao Pai através de Cristo, o único Mediador, sem a necessidade de nenhum outro sacerdote humano.

Lutero entendeu que todos os crentes, por serem irmãos de Cristo, participam desse sacerdócio. Sobre isso escreveu: “No Novo Testamento não se faz um sacerdote; ele nasce. Não é ordenado, mas criado. No entanto, não nasce pelo nascimento da carne, mas do Espírito, no banho da regeneração. Pois todos os cristãos são sacerdotes, e todos os sacerdotes são cristãos. [...] As passagens das Escrituras pelas quais deve formar e firmar nossa consciência contra os ungidos e raspados [oficiais e monges católicos] no sentido de que todos os cristãos e somente eles são sacerdotes, são as seguintes: ‘Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque’ (Salmos 110:4).

 [...] Por essa razão, não basta para ninguém que segue a Cristo ser ungido para tornar-se sacerdote, mas é preciso ter algo bem diferente e, tendo isso, não se precisa de óleo nem tonsura [raspagem circular nas cabeças dos clérigos medievais]. [...] Somos irmãos de Cristo somente através do novo nascimento. Por essa razão também somos sacerdotes como Ele, [...] pois nos fez sentar com Ele nos Céus, para que sejamos seus consortes e coerdeiros, [...] conforme Romanos 8:32.”

 Ellen White estava de comum acordo com os reformadores quanto ao princípio Solus Cristhus, acerca do qual escreveu: “Suspenso na cruz, Cristo era o Evangelho. [...] “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!’ (João 1:29). Não conservarão nossos membros de igreja o olhar no Salvador crucificado e ressurreto, no qual estão centralizadas suas esperanças de vida eterna? [...] Se pudermos despertar na mente dos homens interesse que os leve a fixar os olhos em Cristo, poderemos afastar-nos, recomendando-lhes tão somente que continuem a fixar o olhar no Cordeiro de Deus.”

 

 

Revista Observador da Verdade, 2017. 

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